O bem-estar está de volta!



O dia mais esperado pelos profissionais de estética chegou finalmente! Andreia Meneses, Ilda Motta e Helena Veigas, três mulheres do mundo da estética e do bem-estar, partilharam com a Beautyland a experiência destes primeiros dias de reabertura. Fique com os seus testemunhos.




Diretamente dos Açores, Andreia Meneses, a cosmetologista, master em estética avançada e CEO do Luxus day Spa, retomou a atividade esta quarta-feira, dia 6 de maio. Revela que o regresso foi “um misto de sensações entre medo, incerteza, esperança e confiança. Sinto que estou a reabrir um novo espaço, mas é o mesmo, só que mudámos algumas coisas... Tivemos que nos reorganizar”. Criou um plano de medidas de prevenção e segurança para o seu espaço e para os espaços Nails 21, onde é formadora de biossegurança. Plano esse que é “adequado ao tipo de serviços que nós prestamos, regido também pelas recomendações da DRS e DGS para os colaboradores e clientes, tendo em conta a proximidade com o cliente que temos no nosso setor”.

A desinfeção e esterilização já faziam parte da rotina de trabalho no Luxus, no entanto, tendo em conta a atual pandemia, reforçaram esse cuidado.

“Fizemos um vídeo demonstrativo com todas as mudanças, para que o cliente se sinta ambientado ao chegar, para que o novo protocolo não seja razão de desconforto, quando tudo é tão simples”. Criaram ainda uma zona específica para a preparação do cliente e têm disponível, em todas as salas, desinfetante de mãos, um kit de visitante com EPI – equipamento de proteção individual – que os clientes podem adquirir, assim como a máscara e a proteção de pés, que são de uso obrigatório.




Os seus clientes sentem-se valorizados e têm cumprido todas as normas, Andreia Meneses que este foi, sem dúvida, um ótimo regresso, “um dia cheio de alegrias e carinho de todos”, e acrescenta que “a reabertura da atividade económica terá que ser cautelosa, para evitar uma nova onda da pandemia, sabemos que a auto-estima e o nosso bem-estar é fundamental, mas a saúde é imprescindível. Juntos vamos lutar por uma vida melhor”.

Ilda Motta, formada em medicina natural, esteticista e gerente da Clínica Corpo Perfeito, não sentiu nenhuma dificuldade nesta reabertura. Defende que “ser uma profissional de estética é meter em prática as medidas que foram impostas: usar fardamento completo, máscara, luvas, ter o cabelo apanhado, não usar bijuteria, lavagem e higienização das mãos – é logo a primeira aulas que damos às alunas –, os materiais devem ser de uso único ou esterilizados, tudo o que é tecido deverá ser lavado a 60º, no final do atendimento todo o local de trabalho, e por onde a cliente passa, deve ser desinfetado”.




Desde a gripe A que a entrada do Corpo Perfeito tem álcool em gel, agora, juntam-se as máscaras e todas as normas, que se encontram afixadas.

Em vez de receber os clientes com um sorriso na boca, é com um sorriso nos olhos que Ilda dá as boas vindas ao seu espaço, uma vez que se encontra equipada logo desde o primeiro contacto. Quanto à aplicação da viseira, esta já era usada ao se fazerem unhas de gel, “o ano passado na feira de Itália e de Barcelona, já haviam profissionais da parte da manicure que usavam viseira, tanto é que quando cheguei a Portugal e disse isso às minhas miúdas”.

Ilda Motta revela que o número de clientes tem sido praticamente o mesmo, embora tenha clientes que ainda têm receio e que ainda vão aguardar mais um tempo até voltarem a usufruir dos serviços da clínica. “Maio é uma época alta e como o nosso trabalho sempre foi por marcação, os nossos serviços são marcados de acordo com as pessoas que tenho neste momento a trabalhar, está equilibrado”.

A diretora da Escola ABC, Helena Veigas, garante que todas as medidas estão a ser adotadas, que todas as pessoas estão a ser muito cuidadosas e que o regresso tem sido positivo.

Como escola profissional, na parte da estética, Helena explica que “para já, as meninas que têm dupla certificação estão a ter aulas teóricas online e a ter duas vezes por semana aulas práticas, com a utilização de luvas nas massagens e com as devidas medidas de segurança”. As turmas foram divididas por duas salas, com um máximo de cinco alunas por sala. Os módulos de tratamentos de corpo continuam a ser realizados, ao contrário dos de rosto, que por enquanto se encontram em stand by.




Na parte de cabeleireiro, conta que toda a logística de desinfeção e higienização leva muito tempo para atenderem o cliente seguinte, uma realidade comum a todos os profissionais da área.

Helena Veigas finaliza ao dizer que, “como agora é a altura da reabertura, há uma grande procura, no entanto o nosso receio é que daqui para a frente as clientes não frequentem os espaços de beleza, como antes”.

Numa altura conturbada como a que vivemos, a reabertura dos centros de estética e os seus serviços de beleza e bem-estar, vieram mesmo a calhar. Com certeza que uma massagem fará com que os clientes se esqueçam, nem que por breves instantes, de toda esta situação epidemiológica.


 


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