Helena Veigas
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Helena Veigas toma as rédeas da Escola ABC há duas décadas e meia! Uma empresa que se dedica à formação profissional certificada pelo IEFP e DGERT nas áreas do cabeleireiro e da estética, que se encontra espalhada por oito pontos de Portugal Continental e na Ilha da Madeira e que conta com mais de dez mil formandos – hoje profissionais de excelência.
Como caracteriza a Helena Veigas de há 25 anos? Conte-nos o seu percurso profissional até à criação da Escola ABC.
Foi na Alemanha que tirei o meu curso de formação na área de cabeleireiro. Entretanto, com 18 anos, e já em Portugal, fui trabalhar por conta de outrem, mas apercebi-me rapidamente da lacuna que existia no nosso país no que dizia respeito à falta de escolas para o setor da beleza.
O que motivou a sua criação? Considera que o país apresentava uma carência na oferta de entidades dedicadas à formação profissional certificada, nomeadamente nas áreas do cabeleireiro e da estética?
Em 1997 surgiu uma oportunidade de negócio e decidi abrir a primeira escola de cabeleireiro e estética, em Coimbra. Mas não foi nada fácil. Na altura, éramos quatro pessoas responsáveis pela Escola ABC: eu, uma advogada e dois engenheiros. Mas como cada um deles tinha os seus próprios trabalhos, à parte das tarefas que desempenhavam na Escola ABC, só eu é que me dedicava a tempo inteiro. No entanto, durante o ano em que fizeram parte da ABC, contribuíram imensamente para a sua certificação e desenvolvimento. E é então que a partir de 1998 fiquei apenas eu à frente da empresa.
Quais os maiores desafios e/ou aprendizagens pelos quais passou desde a criação e desenvolvimento da Escola ABC?
Há 25 anos era tudo muito difícil. Desde os exames com sindicatos, associações e IEFP, o grau de exigência era muito superior ao atual. Neste momento, o acesso às profissões do setor de beleza está muito mais facilitado. Ao longo destas duas décadas e meia, sem contar com a de Coimbra, consegui abrir mais sete escolas: Funchal, Santa Maria da Feira, Aveiro, Chaves, Águeda, Viseu e Castelo Branco.
A que níveis é que a Escola ABC se distingue das restantes?
A Escola ABC distingue-se como uma escola certificada de qualidade e rigor profissional, tendo já formado milhares de jovens e adultos, em todo o país. Muitos deles, são hoje empresários de sucesso e outros trabalham por conta de outrem. Como lhes costumo dizer, têm de recuperar mil vezes o dinheiro investido na ABC.
Desenvolvemos um conjunto de modalidades de formação, nomeadamente, workshops, formações modulares certificadas, cursos EFA (certificação profissional) e cursos de aprendizagem. Esta diversidade permite-lhe alguma vantagem diante da concorrência. O facto de atuar para um espectro mais alargado de população, que se estende aos jovens que acabaram de concluir o 9.º ano até aos adultos profissionais na área dos cuidados de beleza, ou que simplesmente têm um gosto especial por esta área, enriquecendo as respetivas competências escolares e/ou profissionais, permite à ABC ter uma proximidade interventiva nos vários territórios onde se encontra.
A aposta diferenciadora é, claramente, na qualidade das suas práticas, procurando personalizar o mais possível as aprendizagens de cada formando, indo ao encontro das suas necessidades e expectativas formativas, desenvolver sessões dinâmicas com materiais apelativos, executar atividades criativas, organizar visitas de estudo e convidar profissionais a partilhar os seus percursos. A seleção de profissionais qualificados em termos técnicos e com experiência reconhecida nos vários domínios de formação é, igualmente, um valor acrescido para a Escola ABC, que acredito ser um fator que nos distingue da concorrência.
Quais as palavras de ordem que definem esta entidade de formação?
As palavras de ordem que definem a ABC são organização e profissionalismo.
Como entidade certificada pela DGERT, temos de cumprir um conjunto de requisitos que atestam a qualidade da nossa intervenção formativa. Nesta base, estão efetivamente a organização, quer ao nível dos procedimentos ao longo dos densos processos das muitas ações, quer dos recursos humanos que, com regularidade, reúnem para debater os resultados alcançados e, sempre numa ótica de melhoria contínua, apresentar outras estratégias que otimizem as aprendizagens dos formandos e, no fundo, a satisfação plena de todos os intervenientes (coordenadores, formadores, tutores e demais colaboradores).
O profissionalismo é a coluna vertebral de todo o corpo sobre e para o qual atuamos. Procuramos ser rigorosos no cumprimento de todos os normativos legais, aliando esse rigor à elaboração das várias ações de formação, desde a seleção de formandos e formadores, ao processo de avaliação final.
Para além do apoio na integração profissional dos formandos, a Escola ABC também incentiva a sua veia de empreendedorismo. As formações contêm módulos específicos sobre esta temática?
A escola tem módulos que incentivam a criação do próprio negócio, lecionados por formadores experientes. Também convidamos empresários de sucesso a darem o seu depoimento e contributo para motivar estes jovens a serem, também eles, empreendedores.
Quais as habilitações/capacidades necessárias para fazer parte do universo da Escola ABC enquanto formadores?
Os nossos formadores são certificados na vertente teórica com formação para a docência, nas práticas com formação de formadores e com certificado profissional. Temos muitos pedidos de pessoas que pretendem dar formação nas nossas escolas, mas não podemos aceitar só com modelares ou com cursos tirados em lugares sem certificação legal. Estamos sempre a alertar as pessoas para tirarem a formação em escolas devidamente certificadas. Formação sem certificação é formação em vão!
Considera que as oito escolas, sendo uma delas franchising, os 25 formadores, os mais de dez mil formandos e a taxa de integração profissional de 97%, são os resultados que esperava alcançar após 25 anos de existência no mercado?
Sem dúvida! Olho para trás e orgulho-me do meu percurso profissional. Oito escolas, sendo uma delas franchising, não é fácil. Mas estou rodeada das pessoas certas para que tudo funcione! Quando os trabalhadores têm o seu trabalho bem definido, sabem quais os objetivos a atingir e sentem-se valorizados a nível monetário e de condições de trabalho.
A expansão da Escola ABC é um projeto futuro? Qual seria a próxima região a receber-vos?
À data de hoje, não vejo essa possibilidade. No entanto, poderá surgir um lugar onde a escola seja uma mais valia. Quem sabe...
2022 é o ano da celebração dos 25 anos. Gostaria de revelar quais as festividades que marcaram esta data tão especial?
Este ano, em particular, tivemos grandes festividades e algumas mudanças. Em julho, descemos o rio Mondego de canoa – uma atividade que estava aberta a todas as pessoas que estivessem interessadas em participar. Tivemos convívios em que surpreendemos os nossos formandos com concursos, onde poderiam ganhar muitos prémios! E, ainda, formação para todos os colaboradores. Em relação à grande mudança, aliada aos 25 anos, aproveitamos a oportunidade de estar na Beautyland para lançar o novo logótipo da Escola ABC – mais clean, mais maduro e mais profissional.
Como caracteriza a Helena Veigas de há 25 anos? Conte-nos o seu percurso profissional até à criação da Escola ABC.
Foi na Alemanha que tirei o meu curso de formação na área de cabeleireiro. Entretanto, com 18 anos, e já em Portugal, fui trabalhar por conta de outrem, mas apercebi-me rapidamente da lacuna que existia no nosso país no que dizia respeito à falta de escolas para o setor da beleza.
O que motivou a sua criação? Considera que o país apresentava uma carência na oferta de entidades dedicadas à formação profissional certificada, nomeadamente nas áreas do cabeleireiro e da estética?
Em 1997 surgiu uma oportunidade de negócio e decidi abrir a primeira escola de cabeleireiro e estética, em Coimbra. Mas não foi nada fácil. Na altura, éramos quatro pessoas responsáveis pela Escola ABC: eu, uma advogada e dois engenheiros. Mas como cada um deles tinha os seus próprios trabalhos, à parte das tarefas que desempenhavam na Escola ABC, só eu é que me dedicava a tempo inteiro. No entanto, durante o ano em que fizeram parte da ABC, contribuíram imensamente para a sua certificação e desenvolvimento. E é então que a partir de 1998 fiquei apenas eu à frente da empresa.
Quais os maiores desafios e/ou aprendizagens pelos quais passou desde a criação e desenvolvimento da Escola ABC?
Há 25 anos era tudo muito difícil. Desde os exames com sindicatos, associações e IEFP, o grau de exigência era muito superior ao atual. Neste momento, o acesso às profissões do setor de beleza está muito mais facilitado. Ao longo destas duas décadas e meia, sem contar com a de Coimbra, consegui abrir mais sete escolas: Funchal, Santa Maria da Feira, Aveiro, Chaves, Águeda, Viseu e Castelo Branco.
A que níveis é que a Escola ABC se distingue das restantes?
A Escola ABC distingue-se como uma escola certificada de qualidade e rigor profissional, tendo já formado milhares de jovens e adultos, em todo o país. Muitos deles, são hoje empresários de sucesso e outros trabalham por conta de outrem. Como lhes costumo dizer, têm de recuperar mil vezes o dinheiro investido na ABC.
Desenvolvemos um conjunto de modalidades de formação, nomeadamente, workshops, formações modulares certificadas, cursos EFA (certificação profissional) e cursos de aprendizagem. Esta diversidade permite-lhe alguma vantagem diante da concorrência. O facto de atuar para um espectro mais alargado de população, que se estende aos jovens que acabaram de concluir o 9.º ano até aos adultos profissionais na área dos cuidados de beleza, ou que simplesmente têm um gosto especial por esta área, enriquecendo as respetivas competências escolares e/ou profissionais, permite à ABC ter uma proximidade interventiva nos vários territórios onde se encontra.
A aposta diferenciadora é, claramente, na qualidade das suas práticas, procurando personalizar o mais possível as aprendizagens de cada formando, indo ao encontro das suas necessidades e expectativas formativas, desenvolver sessões dinâmicas com materiais apelativos, executar atividades criativas, organizar visitas de estudo e convidar profissionais a partilhar os seus percursos. A seleção de profissionais qualificados em termos técnicos e com experiência reconhecida nos vários domínios de formação é, igualmente, um valor acrescido para a Escola ABC, que acredito ser um fator que nos distingue da concorrência.
Quais as palavras de ordem que definem esta entidade de formação?
As palavras de ordem que definem a ABC são organização e profissionalismo.
Como entidade certificada pela DGERT, temos de cumprir um conjunto de requisitos que atestam a qualidade da nossa intervenção formativa. Nesta base, estão efetivamente a organização, quer ao nível dos procedimentos ao longo dos densos processos das muitas ações, quer dos recursos humanos que, com regularidade, reúnem para debater os resultados alcançados e, sempre numa ótica de melhoria contínua, apresentar outras estratégias que otimizem as aprendizagens dos formandos e, no fundo, a satisfação plena de todos os intervenientes (coordenadores, formadores, tutores e demais colaboradores).
O profissionalismo é a coluna vertebral de todo o corpo sobre e para o qual atuamos. Procuramos ser rigorosos no cumprimento de todos os normativos legais, aliando esse rigor à elaboração das várias ações de formação, desde a seleção de formandos e formadores, ao processo de avaliação final.
Para além do apoio na integração profissional dos formandos, a Escola ABC também incentiva a sua veia de empreendedorismo. As formações contêm módulos específicos sobre esta temática?
A escola tem módulos que incentivam a criação do próprio negócio, lecionados por formadores experientes. Também convidamos empresários de sucesso a darem o seu depoimento e contributo para motivar estes jovens a serem, também eles, empreendedores.
Quais as habilitações/capacidades necessárias para fazer parte do universo da Escola ABC enquanto formadores?
Os nossos formadores são certificados na vertente teórica com formação para a docência, nas práticas com formação de formadores e com certificado profissional. Temos muitos pedidos de pessoas que pretendem dar formação nas nossas escolas, mas não podemos aceitar só com modelares ou com cursos tirados em lugares sem certificação legal. Estamos sempre a alertar as pessoas para tirarem a formação em escolas devidamente certificadas. Formação sem certificação é formação em vão!
Considera que as oito escolas, sendo uma delas franchising, os 25 formadores, os mais de dez mil formandos e a taxa de integração profissional de 97%, são os resultados que esperava alcançar após 25 anos de existência no mercado?
Sem dúvida! Olho para trás e orgulho-me do meu percurso profissional. Oito escolas, sendo uma delas franchising, não é fácil. Mas estou rodeada das pessoas certas para que tudo funcione! Quando os trabalhadores têm o seu trabalho bem definido, sabem quais os objetivos a atingir e sentem-se valorizados a nível monetário e de condições de trabalho.
A expansão da Escola ABC é um projeto futuro? Qual seria a próxima região a receber-vos?
À data de hoje, não vejo essa possibilidade. No entanto, poderá surgir um lugar onde a escola seja uma mais valia. Quem sabe...
2022 é o ano da celebração dos 25 anos. Gostaria de revelar quais as festividades que marcaram esta data tão especial?
Este ano, em particular, tivemos grandes festividades e algumas mudanças. Em julho, descemos o rio Mondego de canoa – uma atividade que estava aberta a todas as pessoas que estivessem interessadas em participar. Tivemos convívios em que surpreendemos os nossos formandos com concursos, onde poderiam ganhar muitos prémios! E, ainda, formação para todos os colaboradores. Em relação à grande mudança, aliada aos 25 anos, aproveitamos a oportunidade de estar na Beautyland para lançar o novo logótipo da Escola ABC – mais clean, mais maduro e mais profissional.